Primeiro título literário publicado pelo Selo Emília, A mulher da guarda recebeu em 2017 o importante prêmio New Horizons / Bologna Ragazzi, da Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha na Itália. Trata-se de uma obra misteriosa, inquietante e surpreendente, de uma beleza enigmática, com oito páginas duplas de ilustrações que marcam o início e o final do livro. Entre elas, cerca de setenta páginas de puro relato poético. Jacinta é uma menina que acaba de perder a mãe. Ela precisa cuidar dos irmãos mais novos enquanto o pai trabalha, embora ainda não tenha maturidade sequer para entender completamente o que aconteceu. Sente-se um bichinho estranho, num mundo onde parece que todas as outras crianças têm mãe. Jacinta não tem um anjo da guarda que a proteja, mas a mulher mais bonita do mundo está sempre por perto, montada no cavalo azul em que viaja sem cessar, olhando por ela.
Inspirado na história de Achi Chokyi Drolma, sobre a personagem da tradição popular tibetana, que percorre distâncias a cavalo, andando rapidamente para não deixar de ajudar quem precisa dela, por mais longe que esteja.
Livro infantojuvenil mais votado entre os Melhores Livros do Ano 2020, pela revista 451.
Selo Distinção, pela Cátedra UNESCO de Leitura PUC-RJ, 2020.
Vale a pena ler também:
Crítica ao livro, no Blog do Estadão: https://cultura.estadao.com.br/blogs/estante-de-letrinhas/a-mulher-da-guarda-protecao-cavalo-azul/
Crítica de Cristiane Tavares, para a revista 451, “Uma transcriação feminina do anjo da guarda”, disponível em: https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/i/uma-transcriacao-feminina-do-anjo-da-guarda
Vale a pena assistir:
Leitura de trecho do livro e comentário por Bel Santos Mayer no programa Metropolis, da TV Cultura, disponível em: https://tvcultura.com.br/videos/71490_a-mulher-da-guarda-e-baseada-em-uma-lenda-tibetana-e-explora-o-poder-das-mulheres-literatura.html