Fechamos 2018 com o Caderno Emília nº 2 – na verdade 3º Caderno, considerando o nº 0 – que oferecemos a todos nossos leitores como um presente de fim de ano. Neste número, as homenageadas são a escritora e crítica literária Noemi Jaffe e a ilustradora Veridiana Scarpelli, que nos brindam com um conto inédito, desafiador e um pouco perturbador, e as lindas imagens que ilustram as páginas deste Caderno. A modernidade de ambas se reflete nas palavras, no estilo e nos traços.
Uma longa entrevista com Cecilia Bajour retoma muitas de suas ideias já conhecidas dos leitores de Emília, e põe em evidência a contribuição desta grande crítica para se pensar a produção contemporânea dedicada a crianças e jovens. Por sua vez, Constanza Mekis trata desses leitores que estão na fronteira entre a adolescência e a idade adulta, compartilhando uma experiência que pode iluminar e inspirar muitas práticas leitoras.
Emília Gallego, faz uma análise sobre os efeitos da globalização na formação de leitores e na produção do livro infantil e juvenil, texto indispensável para enfrentar os desafios atuais. Por sua vez, Clémentine Beauvais, pela primeira vez publicada no Brasil, discute a chamada literatura infantil engajada, colocando o foco numa questão central quando o que está em pauta é a defesa de uma “neutralidade”, em si impossível, pois inexistente.
Numa nova versão revista pela autora, publicamos o tão procurado texto de Marcela Carranza “O rinoceronte na sala de aula”, já referência obrigatória para muitos mediadores. Um conto inédito de Sara Bertrand fecha este Caderno e nos coloca frente a importantes dilemas sobre a intolerância e a barbárie dos nossos tempos.
Um convite à reflexão e ao compartilhamento de ideias férteis e inspiradoras.
Nesta edição, entrevista com Cecilia Bajour. Textos de Constanza Mekis, Emilia Gallego, Priscilla Brossi Gutierrez, Sandra Medrano, Clémentine Beauvais, Marcela Carranza, Sara Bertrand. Conto de Noemi Jaffe. Ilustrações de Veridiana Scarpelli.
Boa leitura!