O Caderno Emília 7 fecha 2021 e inicia 2022, e com ele um ano que, apesar das incertezas e dificuldades, foi de muito crescimento e produtividade para o Instituto Emília. Fiéis ao nosso propósito de produzir e difundir conteúdos de qualidade de forma gratuita para a formação de mediadores, os Cadernos Emília se afirmam, a cada nova edição, como materiais indispensáveis de reflexão e de fortalecimento de redes.
Este número abre com uma entrevista, que só engrandece a trajetória dos Cadernos, com Cidinha da Silva, escritora e pensadora das mais importantes da atualidade, ao mesmo tempo que amplia e consolida a parceria com o Coletivo Encrespades, responsável pela matéria. Convencidos de que a formação de mediadores como leitores autônomos implica ir para além do campo do livro e da leitura, trazer essas vozes é da maior importância.
Zainne Lima da Silva, escritora e poeta, é a nossa homenageada neste número, junto com a ilustradora Luci Sacoleira. Das jovens artistas que nos brindam com palavras e imagens fortemente identitárias de um Brasil que precisa ser defendido e preservado.
Resistência e brasilidade percorrem e marcam seus trabalhos.
Artigos inéditos e imprescindíveis de várias colaboradoras permanentes como María Emilia López e Marcela Carranza contribuem para o aprofundamento do debate sobre a primeira infância e a leitura de clássicos. José Castilho abre para uma discussão indispensável sobre a leitura nas margens e como esses territórios assumem um papel fundamental na afirmação do direito à leitura e à literatura. Fabíola Farias e Jessica Tolentino ampliam a reflexão sobre escrita e leitura e Sara Bertrand, nossa colunista permanente, compartilha uma reflexão sobre aquilo que está fora e que, como sempre, instiga e nos tira do lugar.