A imaginação na literatura infantil

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Há dois tipos de crianças que leem: as que o fazem para a escola, porque ler é sua tarefa, seu dever, seu trabalho (agradável ou não, isso da na mesma); e as que leem para elas mesmas, por gosto, para satisfazer uma necessidade pessoal de informação (o que são as estrelas, como funcionam as torneiras) ou para por em ação sua imaginação. Para “brincar de”: sentir-se um órfão perdido no bosque, pirata e aventureiro, índio ou cowboy, explorador ou chefe de uma gangue. Para brincar com as palavras. Para nadar em um mar de palavras segundo seu capricho.

A literatura infantil, na sua origem, serva da pedagogia e da didática, se dirigia à criança escolar — que já é uma criança artificial —, de uniforme, mensurável segundo critérios meramente escolares baseados no rendimento, na conduta, na capacidade de adequar-se ao modelo escolar. Entre os séculos XVII e XVIII nascem às primeiras escolas populares, fruto último das revoluções democráticas e da industrialização. Fazem falta livros para essas escolas; livros para “os filhos do povo”. Eles os ensinarão as virtudes indispensáveis para as classes subordinadas; a obediência, o trabalho, a frugalidade, a economia. A literatura infantil é um dos veículos da ideologia das classes dominantes.

A criança-que-brinca se defende como pode dessa literatura edificante. Ele sobe na estante do adulto e rouba as obras-primas da imaginação, as que, de certa maneira, consegue adequar às suas próprias exigências: o Quixote, Robinson Crusoé, Gulliver, Orlando, o Furioso. Apodera-se das fábulas populares que gerações de folcloristas e de pesquisadores do gênero foram transcrevendo das tradições orais, sem suspeitar, pelo menos inicialmente, que estavam presenteando, ao incipiente leitor infantil, patrimônios de fantasia. A criança recorta assim, dos acontecimentos do mundo adulto, seus próprios espaços, a expansão planetária da raça branca, a conquista do oeste americano, a fundação dos impérios coloniais europeus em África e Ásia, se convertem para ele em matéria prima de aventuras exóticas. Não percebe que através desses livros passa a ideologia da raça que acredita destinada a dominar o mundo, que eles estão impregnados pelos enfrentamentos entre as potências coloniais, que sustentam séculos de sofrimentos para milhões de homens; para ela é suficiente identificar espaços escolhidos pela fantasia, pátrias imaginárias para sua necessidade de obstáculos e de triunfos. Na escola esses livros estão frequentemente proibidos: isso os torna especialmente desejáveis.

O mesmo sucede com os escritores que ignoram ou põem entre parênteses a pedagogia, que fazem sua a linguagem das fábulas populares, que se põem em “contato direto” com a imaginação infantil: um Andersen, um Collodi ou um Lewis Carroll; ou um escritor que eleva a linguagem da aventura ao nível da poesia, multiplicando seu fascínio: Robert Louis Stevenson. Não estou tentando fazer a história da literatura infantil, só quero assinalar alguns pontos de referência. Júlio Verne, por exemplo, para quem a ciência desconhecida é a matéria prima de aventura e poesia. Nenhum desses escritores está isento da ideologia porque cada um deles é filho de seu próprio tempo e nada pode crescer, atuar, criar a margem das correntes dos grandes conflitos históricos e sociais. No entanto, nesses autores, a ideologia entra como um dos elementos constituintes de sua personalidade. Não ocupa nem o primeiro lugar, nem o segundo, nem o terceiro, na imaginação, que brinca livremente com suas próprias visões, com as palavras, com a memória, com os fatos da experiência. Permanece, como eixo principal, esse “contato direto” que denominamos “a criança-que-brinca”.

O livro para a criança-que-brinca

Justamente ela, esta “criança-que-brinca” é finalmente o verdadeiro vencedor, porque os livros, nascidos para a “criança-aluna”, não permanecem, não resistem o passar do tempo, as transformações sociais, as modificações da moral nem mesmo as conquistas sucessivas da pedagogia e da psicologia infantil. Os livros nascidos da imaginação e para a imaginação, no entanto, permanecem, e, às vezes, inclusive se fazem mais famosos com o tempo. Tornam-se “clássicos”.

A criança, durante seu crescimento, atravessa uma fase em que os objetos lhe servem sobre tudo como símbolos. É a fase em que se instituem as funções simbólicas da linguagem e do brincar para converter-se em componentes da personalidade. É nesta fase, destas funções, que o trabalho do escritor se conecta às crianças. Substancialmente constroem objetos para brincar; quer dizer, brinquedos; feitos de palavras, de imagens, também de madeira e plástico, mas são brinquedos. Têm a eternidade da bola e da boneca. Cito esses dois brinquedos, tão antigos e ainda hoje tão difundidos, embora saiba muito bem que se tenham prestado e se prestam a manipulações que vão além do brincar. A bola se tornou bola “de futebol” e ao seu redor nasceu um mundo de paixões, de interesses (mesmo sujos) de corrupção e de massificação. Mas não é culpa da bola, como tampouco é culpa do uranio se com ele se constroem bombas atômicas. A boneca tem servido e serve ainda para preparar as meninas, ou seja, as mulheres, para os papeis subalternos: mães, esposas, criaturas inferiores. Mas não é culpa da boneca em si mesma, que tem, pelo contrário, seus parentes mais próximos no mundo dos fantoches, das marionetes, objetos que servem à criança para representar e conhecer-se a si mesma, seus conflitos, suas relações no mundo.

Definir o livro como “um brinquedo” não significa em absoluto faltar-lhe ao respeito, mas tirá-lo da biblioteca para lançá-lo em meio à vida, para que seja um objeto de vida, um instrumento de vida. Tampouco significa coloca-lhe limites. O mundo dos brinquedos não tem limites, nele se reflete e interfere o mundo inteiro dos adultos, com sua realidade mutante. Existem até os tanques, infelizmente…

Muito se escreveu sobre a importância do brincar na formação humana. Mas talvez não acreditemos naquilo que escrevemos e dizemos, porque na realidade cotidiana a brincadeira e os brinquedos ainda são considerados como parte do que é supérfluo e não como elementos do que é necessário: assim se comportam, na prática, arquitetos e urbanistas, mas também a escola, para brincar existe a “hora de recreio”, bem diferente da hora da “aula”, que dizer das “coisas serias”. É um erro. Na escola teria que haver uma “ludoteca”, como existe uma biblioteca. O brincar é tão importante como a história ou a matemática (a matemática brinca com os números; basta dar uma olhada nas revistas de matemática para descobrir os jogos que se inventam para a calculadora eletrônica…).

Imaginação-brinquedo-livro

Para uma literatura infantil que não caia sobre as crianças como um peso externo ou como uma tarefa enfadonha, mas para sair deles, viver com eles, para ajudá-los a crescer e a viver melhor, teríamos que conseguir relacionar intimamente estes três substantivos: imaginação-brinquedo-livro.

O papel da imaginação

Para isso é indispensável uma valorização distinta da imaginação. É imprescindível, em primeiro lugar, rechaçar essa tradicional oposição entre fantasia e realidade, em que realidade significa o que existe e fantasia aquilo que não existe. Essa oposição não tem sentido. Não existem acaso os sonhos? Não existem os sentimentos pelo fato de não ter corpo? De onde tiraria a fantasia os materiais para suas construções se não os tomasse, como de fato o faz, dos fatos da experiência, já que não entram na mente mais dados que os da experiência?

A fantasia é um instrumento para conhecer a realidade (faço as palavras “fantasia” e “imaginação”, servirem indistintamente como sinônimos porque já estão longe àqueles tempos em que os filósofos, teorizando a posteriori sobre a divisão do trabalho, as distinguiam, para logo atribuir a “fantasia” como criação dos artistas e a “imaginação” como prática dos trabalhadores manuais). Outros instrumentos são os sentidos. Outros, o pensamento crítico, a ciência, etc. A mão tem cinco dedos: por que a mente só teria um? Pelo contrário, têm muitíssimos. Nada pode prescindir da fantasia, nem o cientista nem o historiador. Recentes investigações puseram em evidência importantes homologias entre os processos de criação artística e os de criação científica.

Apoderar-se das palavras

Brincar com as palavras e as imagens não é a única maneira que as crianças têm para aproximar-se da realidade, mas esta não significa nenhuma perda de tempo. Significa apoderar-se das palavras e das coisas. Por isso sustento que o livro-brinquedo (as fábulas, as aventuras, a poesia em que a língua brinca consigo mesma) há de ter um lugar duradouro na literatura infantil, junto a outros livros que atuam sobre outros componentes da personalidade infantil, abrindo outros caminhos no itinerário que têm um extremo na criança e outro na realidade. Mesmo esses outros livros, para dirigir-se às crianças, não poderão esquecer a linguagem da imaginação: seu autor deverá sentir suas vivências na imaginação se quer que a mensagem chegue a seu destinatário.

Às vezes discuto com meus amigos que defendem que uma literatura para crianças, moderna e progressista, deveria estar baseada exclusivamente no conhecimento racional do mundo, em sua representação racional, na representação de todas as realidades, inclusive daquelas que nunca tenham sido apresentadas ou reveladas às crianças, e também as que têm sido escondidas atrás ou embaixo das realidades aparentes ou falsificadas. Nesta tese creio ver uma exigência justa defendida equivocadamente. Em primeiro lugar, porque para mostrar a realidade escondida pelas aparências, é indispensável o recurso da imaginação. Exemplo simples, banal, quase brutal: até para compreender porque sai água ao abrir a torneira, faz falta a imaginação. Em segundo lugar, porque uma educação puramente racional nos voltaria a produzir um homem amputado de algo essencial, ainda que seja de uma maneira diferente que antes. Para a formação de um homem completo, de uma mente aberta a todas as direções, inclusive a de futuro, é indispensável uma imaginação robusta.

Transformar a imaginação que consome em imaginação que cria

Não se pode conceber uma escola baseada na atividade da criança, em seu espírito de investigação, em sua criatividade, se não se coloca a imaginação no lugar que merece na educação. O que implica que o educador mediador conta entre suas tarefas com a de estimular a imaginação das crianças, de libertá-las das cadeias que precocemente lhe criam os condicionamentos familiares e sociais, a de estimular-lhe a competir com ela mesma, transformando-se de imaginação que consome em imaginação que cria.

Para isso também lhe serão úteis os livros. Claro, para ir mais longe. E também para descobrir que mais além, há outros livros em que se preserva a memória coletiva da humanidade, a densidade da história humana, as reflexões, os sofrimentos, as esperanças de gerações, os conhecimentos, as técnicas e os projetos para melhorar a vida. Nenhum livro pode substituir a experiência, mas nenhuma experiência se basta a si mesma.

A equação escolhida antes entre imaginação, brincar e livro me parece adequada até um ponto determinado do crescimento; depois, se não se transforma, deixa de ser útil. Até certa idade, as crianças necessitam de brinquedos. Depois não precisam mais do objeto-símbolo, do objeto mediador, mas da confrontação direta com o mundo. São maiores, já não são criancinhas. Onde situar o limite entre essas duas idades? É difícil decidir. Pode mudar de criança para criança e inclusive, de país para país ou de uma época para outra. Tenho a impressão, por exemplo, de que está diminuindo, está reduzindo-se, sob o nosso olhar, a linha que separa o menino do adulto, inclusive a que separa a criança pequena do menino.

Mas esta é uma disciplina em que não se podem conceber exames ou diplomas. O adulto é quem escolhe sê-lo. Por isso creio que é conveniente deixar muito livres as crianças para que possam buscar o livro que lhes convém, nesse momento, para seus projetos (não para os nossos), para suas necessidades intelectuais ou morais (não para as que nós imaginamos); e que busquem livremente sem colocar barreiras entre eles e os livros de todas as literaturas. Vamos ajudá-los a se apropriar do mundo, da cultura, da poesia, a fazer passos bem largos quando sentem que devem fazê-los.

Será importante que ante a estante dos adultos, saibam buscar não só informações, mas também espaços para sua imaginação. Está bem que leiam ensaios sobre a sociedade, a história, a política ou a sexualidade… Mas haverá sido insuficiente para sua educação se não buscam também livros de poetas e de novelistas, de escritores que tenham indagado acerca da mais delicada das matérias: o homem, seus sentimentos, sua pessoal maneira de refletir, sofrer ou combater a realidade. Durante muito tempo Cervantes, Tolstoi, Kafka, continuarão nos dizendo sobre o homem, coisas que a sociologia e a psicologia científica não podem dizer. Durante muito tempo os poetas nos dirão coisas sobre a língua e suas possibilidades de expressão, de comunicação e de criação, coisas que não podemos pedir aos linguistas.

Diversos “gêneros” de livros para crianças?

Um livro para crianças pode ser considerado um sucesso quando interessa às crianças e estimula e compromete suas energias morais, toda sua personalidade, igual o que faz um bom brinquedo. Isso quer dizer que o livro tem que responder a qualquer pergunta fundamental, a qualquer necessidade real das crianças, tem que ser, de certa maneira, um instrumento de seu crescimento. De que maneira? Não se pode esquecer que uma criança não é uma flecha que vai numa só direção, mas muitas flechas que simultaneamente vão para muitas direções. É um centro de atividades e de relações. É uma mão que brinca, uma mente que absorve, um olho que julga. Não lhe chega um tipo único de estímulos, mas lhe impactam mil. O crescimento é uma investigação que tem necessidade de uma grande variedade de materiais e, portanto, de livros diversos que constituem algo semelhante a uma “biblioteca de trabalho”, um campo de brincar, um grande espaço aberto, que pode gerir livremente e que está para seu serviço em distintos momentos. Livros ao serviço das crianças, não crianças a serviço dos livros. Livros para crianças produtoras de cultura e de valores, não para crianças consumidoras passivas de valores e de cultura produzidos e ditados por outro.

Nesta visão não se coloca o problema dos “gêneros”, não há hierarquia a respeitar, nem oposição entre livros de ficção e livros que dão informações sobre o mundo físico ou mundo humano, ou sobre a relação entre ambos os mundos. Uma história fantástica oferece certos estímulos e dá certas informações. Um livro sobre animais ou sobre as máquinas dá outros estímulos e informações. Tudo é alimento para a mesma imaginação, são “matéria prima” para a formação da mesma mente capaz de juízo crítico.

Adulto é quem escolhe sê-lo

É óbvio que não basta um só tipo de “escritor para crianças”, devem-se apresentar tipos diferentes, capazes de colocar-se em relação direta com a fantasia infantil, em qualquer dos caminhos que esta percorre, para encontrar-se com a realidade em um ou outro dos diversos planos da mente. Enquanto vai crescendo, a criança conhece adultos diferentes e, cada um deles, pode interessar lhe por um motivo particular e entrar em um sistema de relações que será mais estimulante quanto mais rico for. Um escritor lhe ajudará a descobrir a linguagem, suas capacidades de surpresa e de invenção. Outro lhe oferecerá instrumentos para descobrir as coisas e penetrar em seu significado. Todos lhe são igualmente úteis, necessários. De qualquer deles tomará, de tanto em tanto, o que precisa nesse determinado momento. E disso só ela é o árbitro e ninguém mais que ela.

Para ser útil à criança leitora, o adulto que escreve há de seguir sendo ele mesmo. Não tem que se fingir de criança, pretender ver o mundo através de olhos infantis, fazer criaturas ou reviver sua infância. As crianças gostam de brincar com o adulto, que com sua experiência pode fazer mais interessante a brincadeira. Neste sentido o adulto pode ser educador: o que nunca será pelo programa ou pela estratégia pedagógica.

Claro que o adulto, quando aceita brincar com a criança tem que colocar uns limites; quando brigam, por exemplo, não pode utilizar toda sua força; quando constroem um castelo de areia na praia não pode impor sua ideia, mas tem que ajudar a criança a conceber um projeto mais audacioso ou mais grandioso. Igualmente, quem escreve para crianças aceita uns limites, escolhe uma chave e tem que utilizar essa chave; de sua própria experiência escolherá o que não pareça uma experiência infantil demasiadamente estranha ou distante. Quando escreve sobre temas de ciências, evitará a linguagem familiar dos cientistas, etc. Se escreve histórias fantásticas deverá controlar sua fantasia para que suas imagens não resultem incompreensíveis, como se fossem palavras desconhecidas. Uma vez encontrado o ponto certo para o encontro com a criança, seguirá sendo um adulto comprometido completamente, dirá toda sua verdade. O difícil é encontrar esse ponto certo. Ele é fruto do trabalho e da experimentação mais que da intuição. É necessário o contato com crianças, eles que sempre são novos. É preciso também uma grande confiança nas crianças, pois elas estão sempre um passo a frente do ponto em que cremos que tenham chegado.

Este é um ponto no qual gostaria de insistir. As crianças não acreditam em um mundo separado do nosso, em um gueto ou sob uma redoma de vidro. Veem a televisão que nós vemos, estão rodeados de uma densa atmosfera de informação que é a mesma que os adultos respiramos. Os livros destinados às crianças deveriam procurar não serem livros fora do tempo. Não há nem um só problema do presente que as crianças não sejam sensíveis, ainda que, às vezes pareçam distraídos. Os livros para crianças de nosso século não podem aparentar que o século não existe e que não transcorre, tumultuado, em nosso entorno. Um bom livro infantil de hoje deve ser um livro que sintonize com o calendário e com seus problemas. Com as crianças pode se falar de tudo, sempre que se lhes peça ajuda para encontrar a linguagem certa para fazê-lo.

Tradução: Lurdinha Martins

* Artigo publicado na revista Perspectiva Escolar Nº 43 e reproduzido com autorização da Associação de Mestres Rosa Sensat (Barcelona, Espanha). Email: associacio@rosasensat.org. Web: http://www.rosasensat.org

Para saber mais sobre Gianni Rodari:
Parte 1 – https://emilia.org.br/gianni-rodari-um-defensor-da-vida/
Parte 2 – https://emilia.org.br/gianni-rodari-um-defensor-da-vida-2/
Parte 3 – https://emilia.org.br/gianni-rodari-um-defensor-da-vida-3/

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  • Gianni Rodari

    Gianni Rodari nasceu em Omegna, Itália, em 1920. Depois de obter seu mestrado, trabalhou como professor por alguns anos. No final da Segunda Guerra Mundial, embarcou na carreira jornalística, o que o levou a colaborar com vários periódicos importantes. A partir da década de 1950, passou também a publicar suas obras para crianças, que logo alcançaram enorme sucesso de público e crítica. Seus livros tiveram inúmeras traduções e ganharam diversos prêmios, incluindo, em 1970, o prestigioso prêmio "Hans Christian Andersen", considerado o "Prêmio Nobel" da literatura infantil. Nos anos sessenta e setenta ele participou de conferências e reuniões nas escolas com professores, bibliotecários, pais, alunos. Foi a partir das notas coletadas nesses encontros que surgiu a Gramática da fantasia em 1973, que imediatamente se tornou uma referência para os envolvidos na educação da leitura e da literatura para crianças. Gianni Rodari morreu em Roma em 1980. Entre suas obras mais significativas: As aventuras de Cipollino, Gelsomino na terra dos mentirosos, Cantigas de ninar no céu e na terra, Contos ao telefone, O livro dos erros, Houve duas vezes o barão Lamberto .

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